“Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.⠀
O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano. É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos. Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade…” (Adélia Prado)⠀
Ali a gente não precisa se desgastar por nada, definir nada, optar por nada, se expor a risco nenhum, e ainda se sente como se tivesse tudo. Tudo o que é essencial. Porque tudo o que importa e toda a eternidade estão naquele colo ali…⠀
O meu agradecimento e carinho pela minha mãe são parte de mim. E acho que é isso que acontece com cada um de nós. E com cada uma de nós, mulher, que depois se tornou mãe. ⠀
É fazer o mundo rodar, crescer… É se perpetuar nesse caminho. ⠀
Por isso, eu quero hoje dar os parabéns para todas nós, que somos mães… E para todas vocês, que são mães e avós… ⠀
O nosso carinho todo especial e o nosso cuidado. Que nos lembremos, sempre, que mesmo à distância, é preciso estar perto de vocês.
Obrigada a todas as mães do mundo por fazerem seus filhos se sentirem bem. No momento atual, o que nós mais precisamos é de um bom colo de mãe!⠀
Obrigada, mamãe!
Seja muito bem-vindo ao meu blog. Um espaço onde compartilho todo o meu conhecimento sobre o universo da terceira idade. Fonte de inspiração para bem cuidar de um idoso. Boa leitura.