Vivemos dias de incertezas envolvendo coronavírus, isolamento social, riscos para a saúde nossa e, principalmente, dos idosos que conhecemos.
Nesse bolo, as notícias falsas ajudam incertezas virarem medo. E são maléficas sobretudo para a saúde (física e mental) do idoso.
Pensando, então, em melhorar a saúde de nós todos, listo aqui algumas estratégias para identificarmos uma notícia falsa e não sermos disseminadores de Fake News:
É um título criado para fisgar leitores e gerar mais acessos. Ele tem um senso de urgência, ou desperta a curiosidade, como: “você não vai acreditar”, ou “veja antes que acabe”, ou “antes de seja excluído pelo face-book”. Muitas vezes o título desconsidera o contexto ou até a data de ocorrência do evento. Evite esses conteúdos, leia sempre o texto e desconfie.
Desconfie sempre que vierem sem citar a origem ou as referências. De que revista veio? De que jornal? Confira se existe alguma matéria publicada em sites sobre aquele assunto.
Você conhece esse meio de informação, universidade, instituto? Se não tiver ou se não conhecer, desconfie.
Veja se consegue acessar e verifique em outros veículos de alta circulação e confiabilidade. Use o google. Lembre-se que imagens podem ser forjadas, como capas de grandes revistas com manchetes falsas.
As fake News são mais inusitadas do que as verdadeiras – isso deixa você com mais vontade de compartilhá-las. Antes de compartilhar uma informação, verifique sempre o que você está repassando, não compartilhe de cara. Verifique sempre a data.
Existem sites e aplicativos específicos para checar (e para denunciar) Fake News (os “fact-checking”). Saiba quais são:
Do grupo Globo, apura notícias falsas com uma equipe de jornalistas que trabalham nos veículos do grupo (Época, Extra, G1, CBN, Extra, TV Globo, GloboNews, Jornal O Globo e Valor Econômico).
-Site Agência Lupa ligada ao site Folha de S. Paulo.
Avalia boatos espalhados diariamente pela internet e faz um post com a avaliação.
Projeto com jornalistas da Exame, Folha de S. Paulo, Nexo, Nova Escola, Estadão, Uol e Veja. Checa declarações, imagens e rumores que ganham projeção na internet.
Contratada pelo Facebook. Classificam as informações em sete categorias: verdadeiro, impreciso, exagerado, distorcido, contraditório, insustentável e falso. Aceita denúncias no Facebook e Twitter se você marcar o post com a hashtag #vamosaosfatos.
As sugestões de notícias para checagem costumam surgir na área de comentários de posts do site. Em geral, usuários enviam solicitações com links de algo suspeito para recomendar a verificação.
Tem foco na defesa dos direitos humanos. Avalia falas de políticos, classificando-as em diversas categorias como verdadeiro, sem contexto, discutível, exagerado, subestimado, impossível provar ou falso
Criada por pesquisadores das Universidades de São Paulo (USP) e Federal de São Carlos (UFSCar). Usa a inteligência artificial para avaliar se um texto é verdadeiro ou falso. Você envia a notícia para o Fake Check, ou a mensagem por WhatsApp para (16) 98112-8986.
Checando tudo isso, se você ainda tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, o melhor é não compartilhar. Não é tarefa fácil, mas é crucial para nossa saúde.
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Seja muito bem-vindo ao meu blog. Um espaço onde compartilho todo o meu conhecimento sobre o universo da terceira idade. Fonte de inspiração para bem cuidar de um idoso. Boa leitura.