Ter muitos filhos. Esse sempre foi o meu sonho. Eu queria 5, e talvez adotar mais uns 5. Rsrs. Os filhos estão no nosso projeto de vida. Nós não estamos no projeto de vida de nossos filhos. Mas sempre seremos crianças brincando de “bola de meia, bola de gude”…
Fui criada numa família cheia de primos – e também cheia de velhos (tive 5 avós e 2 avôs)! E me apaixonei pelo velho: pela vivência, pelas histórias, pelos exemplos do velho. E fui trabalhar com o velho. Quis aprender um pouco mais com ele. Por isso sou geriatra.
E também é preciso continuar a ser criança. Aprender a reinventar nossa história, buscar novos projetos e propósitos de vida.
Viver com autonomia e independência é fundamental.
A população idosa é parte da mudança social atual. Há inúmeros idosos morando só, porque morreu o cônjuge, se divorciaram, nunca se casaram, nunca tiveram filhos, ou os filhos saíram de casa.
Estariam as relações pais/filhos se tornando menos marcantes em nossa sociedade?
E, em meio a essas mudanças, morar sozinho e viver bem, sem ser solitário… isso é possível? Como?
Preservando a capacidade cognitiva, emocional e física, e a funcionalidade. Tendo acessibilidade e ambientes seguros, garantindo um mínimo de reserva financeira, preservando e construindo uma reserva social, tendo amigos e apoio para situações de emergência e conhecendo os recursos de saúde e sociais de referência do local onde se vive.
Se conhecendo. Reconhecendo suas dificuldades e limitações e se permitindo ser cuidado. Fortalecendo sempre os laços familiares e sociais. Indo em busca de novos projetos de vida. Cultivando as relações multigeracionais, que trazem aprendizado, graça e vitalidade tanto aos adultos, quanto aos idosos, quanto às crianças! Que aproveitemos o dia de hoje, destinado às crianças, para nos lembrarmos dos frutos dessas relações para cada um de nós, que ainda é e sempre será criança!
Ao viver, como diz Mia Couto, sempre nos deparamos com aquela “inexistente conta: quantos dias tem o ontem e quantos dias tem o amanhã?”
Gosto de pensar nos dias de amanhã com aprendizado e realizações constantes, e gosto de pensar nos dias de ontem com legado e história de um pouco que eu ajudei a construir no mundo.
Amo o aprendizado que vem das interações multigeraracionais: o aprendizado do velho com a criança, da criança com velho e, no meio disso tudo, o limbo daqueles que são um pouco criança e um pouco velhos , com uma proporcionalidade que muda à medida em que se vive mais um hoje.
Porque viver é isso: uma transição de ser CRIANÇA-velha até ser VElHO-criança. Que cada um de nós seja isso no final: muuuuito VELHO criança!
Quanto a ter 5 filhos e adotar outros tantos, é certo que logo eu desisti, rs – mal dou conta dos dois (lindos) que tenho! (afinal de contas que filho é feio para sua mãe?)
Quanto a convivência da criança com velho, cedo eu aprendi quão importante isso é. Ensinem isso aos seus filhos. E feliz dia das crianças!
Concordam comigo?
Seja muito bem-vindo ao meu blog. Um espaço onde compartilho todo o meu conhecimento sobre o universo da terceira idade. Fonte de inspiração para bem cuidar de um idoso. Boa leitura.
Ter muitos filhos. Esse sempre foi o meu sonho. Eu queria 5, e talvez adotar mais uns 5. Rsrs. Os filhos estão no nosso projeto de vida. Nós não estamos no projeto de vida de nossos filhos. Mas sempre seremos crianças brincando de “bola de meia, bola de gude”…
Fui criada numa família cheia de primos – e também cheia de velhos (tive 5 avós e 2 avôs)! E me apaixonei pelo velho: pela vivência, pelas histórias, pelos exemplos do velho. E fui trabalhar com o velho. Quis aprender um pouco mais com ele. Por isso sou geriatra.
E também é preciso continuar a ser criança. Aprender a reinventar nossa história, buscar novos projetos e propósitos de vida.
Viver com autonomia e independência é fundamental.
A população idosa é parte da mudança social atual. Há inúmeros idosos morando só, porque morreu o cônjuge, se divorciaram, nunca se casaram, nunca tiveram filhos, ou os filhos saíram de casa.
Estariam as relações pais/filhos se tornando menos marcantes em nossa sociedade?
E, em meio a essas mudanças, morar sozinho e viver bem, sem ser solitário… isso é possível? Como?
Preservando a capacidade cognitiva, emocional e física, e a funcionalidade. Tendo acessibilidade e ambientes seguros, garantindo um mínimo de reserva financeira, preservando e construindo uma reserva social, tendo amigos e apoio para situações de emergência e conhecendo os recursos de saúde e sociais de referência do local onde se vive.
Se conhecendo. Reconhecendo suas dificuldades e limitações e se permitindo ser cuidado. Fortalecendo sempre os laços familiares e sociais. Indo em busca de novos projetos de vida. Cultivando as relações multigeracionais, que trazem aprendizado, graça e vitalidade tanto aos adultos, quanto aos idosos, quanto às crianças! Que aproveitemos o dia de hoje, destinado às crianças, para nos lembrarmos dos frutos dessas relações para cada um de nós, que ainda é e sempre será criança!
Ao viver, como diz Mia Couto, sempre nos deparamos com aquela “inexistente conta: quantos dias tem o ontem e quantos dias tem o amanhã?”
Gosto de pensar nos dias de amanhã com aprendizado e realizações constantes, e gosto de pensar nos dias de ontem com legado e história de um pouco que eu ajudei a construir no mundo.
Amo o aprendizado que vem das interações multigeraracionais: o aprendizado do velho com a criança, da criança com velho e, no meio disso tudo, o limbo daqueles que são um pouco criança e um pouco velhos , com uma proporcionalidade que muda à medida em que se vive mais um hoje.
Porque viver é isso: uma transição de ser CRIANÇA-velha até ser VElHO-criança. Que cada um de nós seja isso no final: muuuuito VELHO criança!
Quanto a ter 5 filhos e adotar outros tantos, é certo que logo eu desisti, rs – mal dou conta dos dois (lindos) que tenho! (afinal de contas que filho é feio para sua mãe?)
Quanto a convivência da criança com velho, cedo eu aprendi quão importante isso é. Ensinem isso aos seus filhos. E feliz dia das crianças!
Concordam comigo?
Seja muito bem-vindo ao meu blog. Um espaço onde compartilho todo o meu conhecimento sobre o universo da terceira idade. Fonte de inspiração para bem cuidar de um idoso. Boa leitura.