A perda de qualidade óssea (Osteoporose), força, equilíbrio e coordenação motora (que ocorrem com o envelhecimento) provoca quedas e fraturas do quadril.
O risco de morte é especialmente alto nos primeiros 3 meses após a cirurgia sendo 5 vezes maior na mulher e 8 vezes maior no homem, se comparado à população normal. Este risco diminui ao longo do tempo, mas não volta ao normal.
As causas de morte mais comum são pneumonia e outros problemas respiratórios, infecção (sepse) e problemas cardíacos. O paciente não morre da fratura em si, mas das complicações clínicas que acontecem decorrentes dela.
Fatores de risco:
✔️ Idade: quanto maior a idade, maior o risco;
✔️Osteoporose: diminui resistência dos ossos;
✔️ Dificuldades de marcha e risco de quedas;
✔️Desordens neurológicas: facilitam o risco de queda;
✔️ Fraturas prévias: quem já fraturou outros ossos têm risco maior de nova fratura.
E quais são essas complicações? Algumas delas são:
🔸 Delirium (confusão mental, desatenção, sonolência do paciente);
🔸Pneumonia e outras complicações pulmonares;
🔸 Insuficiência renal;
🔸 Infecção (local da cirurgia, vias urinárias e outros);
🔸 Trombose venosa profunda e embolia pulmonar (obstrução de veias por coágulos que podem migrar para o pulmão);
🔸 Obstipação intestinal;
🔸 Feridas por pressão na pele;
🔸 Perda de função do membro;
🔸 Diminuição de atividades;
🔸 Depressão;
🔸Medo de andar e cair;
🔸Morte.
✅ A fratura de fêmur é um evento de grande importância em idosos, aumentando a chance de complicações clínicas e diminuindo a sobrevida do paciente.
Nos próximos posts falaremos sobre as estratégias eficazes para reduzirmos este risco!
Aguardem!