Insuficiência familiar é quando o idoso não tem um ambiente acolhedor, seguro e confiável para viver.
👉Essa situação pode desencadear diversos problemas e doenças físicas e psicológicas.
Parece uma definição simples?
Na prática, não é .
👉É um processo psicossocial complexo e com várias ramificações .
👉É, de fato, um dos grandes desafios da geriatria.
Exemplo?
Pense na sua casa, na sua estrutura, na sua vida diária: você teria condições de dar suporte seguro 24h/dia para um idoso querido que estiver se fragilizando?
Pois é.
Não é fácil.
E, na condição da insuficiência da famíliar, apoio social é um dos principais fatores; determinado principalmente pela precariedade do apoio da família, tanto emocional quanto instrumental.
Transformações contemporâneas no sistema familiar, dentre elas a inversão do papel do idoso e o seu “ninho vazio”, associadas aos conflitos intergeracionais e ao comprometimento das relações familiares, podem desencadear ou fortalecer a vulnerabilidade social da família.
Já a vulnerabilidade social da pessoa idosa, o declínio de sua saúde psicológica e funcional, com menor qualidade de vida… enfim, o envelhecimento mal sucedido, são impulsionados pela insuficiência familiar na pessoa idosa.
“Culpa” de quem?!
Provavelmente de ninguém. Só da “louca vida” que os tempos modernos infringem.
👉 para reduzir os riscos desse gigante da geriatria (como todos eles: frequente, não visualizado, com graves consequências e de abordagem complexa) , é preciso se preparar antes. Se programar, se antecipar, acolher.