O envelhecimento não necessariamente afeta a capacidade de condução dos veículos, mas dirigir requer integridade das habilidades físicas, cognitivas, comportamentais e sensório-perceptivas, que normalmente decaem com a idade.
Com o avanço da idade, as fragilidades naturais do envelhecimento vão aparecendo… portanto, se certificar de algumas funções relacionadas à saúde é fundamental, como as funções sensório perceptiva, cognitiva e motora.
Mesmo com as adversidades da idade, o idoso não precisa se aposentar da direção, muito pelo contrário, dirigir é muito benéfico e o torna mais motivado e integrado à sociedade.
Para que esta prática seja realizada de forma saudável, alguns cuidados devem ser tomados, como fazer exames regularmente, praticar exercícios e optar por modelos com direção e câmbio automático.
Outra importante recomendação é que o idoso saiba identificar os próprios limites e tome a decisão de parar de dirigir quando não se sentir mais apto.
Sinais de alerta para evitar a direção:
1. Sentimentos de desconforto, nervosismo, ansiedade, angústia ou medo para dirigir.
2. Esbarrar o carro em manobras.
3. Perder-se em locais conhecidos.
4. Ignorar sinais ou placas.
5. Dirigir muito lento ou muito rápido.
6. Colisões frequentes, ou quase colisões.
7. Freadas precoces ou tardias.
8. Figura do “copiloto”.
9. Dificuldades para julgamento dos espaços no trânsito.
10. Outros motoristas lhe buzinarem com frequencia.
11. Amigos ou parentes não querem ser conduzidos pelo motorista.
12. Distração, desatenção.
13. Multas recorrentes.
14. Dificuldades para estacionar.