Quem se lembra do penico? Nossas avós todas tinham no quarto, lembram? A minha tinha, embaixo da cama. E era como esse, esmaltado. Lindo!

O aumento na frequência de urinar pode significar que algo de errado está ocorrendo no nosso corpo – muitas das vezes o sintoma pode ser decorrente de alguns motivos como Menopausa, Infecção Urinária, Ansiedade, Diabetes, Cirurgias, entre outras.

Pena que a incontinência urinária não seja tão linda assim. Causa muito sofrimento, transtornos e inconvenientes. O idoso passa a ficar inseguro, evita sair de casa, tem vergonha de usar fralda, se entristece… acaba tendo problemas sociais, depressão, muitas vezes perda de autoestima, e por aí vai. É, também, quando mais grave, uma causa importante de institucionalização do idoso mais fragilizado.

Este problema atinge milhões de Mulheres e Homens por todo o mundo, sendo as mulheres as mais acometidas. Mas frequentemente é negligenciado na consulta médica, porque os pacientes se sentem envergonhados de tocar no assunto, ou acreditam que é normal da idade e que não tem tratamento.

Paralelamente, o médico não tem pergunta sobre ela porque não tem tempo de abordar todos os problemas do paciente, ou fica constrangido, ou acha que não adianta investigar porque os tratamentos são pouco eficazes.

Então, vou falar sobre incontinência.

Tipos de incontinência. Preste atenção.


Existem vários tipos de incontinência urinária. Vamos te explicar um pouco cada uma delas.

1- Incontinência urinária transitória: ocorre por algum motivo que pode ser modificado, como por exemplo uma infecção de urina, convulsão, sedação, ansiedade ou confusão mental aguda.

2- Incontinência urinária de esforço, normalmente associada ao enfraquecimento do assoalho pélvico pela idade ou, principalmente, por pequenas lesões decorrentes de traumas no parto. É aquela na qual ocorre escape de urina quando a pessoa ri, tosse ou faz algum tipo de esforço que aumente a pressão abdominal.

3- Incontinência urinária de urgência: é aquela que se manifesta através de uma vontade súbita, intensa, que não pode ser controlada a tempo de chegar ao banheiro. Ocorre por uma hiperatividade do músculo detrusor, que é o responsável pela contração da bexiga.

4- Incontinência urinária por transbordamento: ocorre quando há retenção da urina ao ponto de a bexiga não mais conseguir se distender para armazenar a grande quantidade de urina acumulada. A urina escapa: é como se fosse uma caixa da água tão cheia que a água transborda.

5- Incontinência urinária funcional: quando, por outros motivos (que não o controle da urina), a pessoa não consegue se deslocar em tempo hábil para chegar até o banheiro. Ocorre principalmente por dificuldade de locomoção ou por confusão mental.

Incontinência urinária mista: quando há mais de uma causa associada.

Em alguns casos, existe ainda uma incontinência fecal associada. Ela também precisa ser avaliada, pois tem várias causas modificáveis e até potencialmente graves, como neoplasias. Quando sua causa é o enfraquecimento do assoalho pélvico, a fisioterapia pode também ajudar.

Como se trata a incontinência?

Os tratamentos variam de acordo com o tipo da incontinência.

Nas causas transitórias, é necessário tratar o problema que deu origem à incontinência.

Na incontinência funcional, é preciso melhorar a mobilidade, o ambiente, as vestimentas, enfim, o acesso ao banheiro e a agilidade do paciente.

Na por transbordamento, caso não se resolva a causa da retenção, é preciso realizar cateterismo vesical, ou seja, passar sonda periodicamente para retirar a urina acumulada na bexiga.

Na por esforço, o tratamento ideal é a fisioterapia. Fisioterapia Pélvica praticada com frequência e com orientação de um profissional experiente vem trazendo ótimos resultados no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e impedindo, assim, os vazamentos acidentais.

Em alguns casos, é também necessário realizar cirurgias.

Na por urgência, a fisioterapia é também um aliado importante, mas tem menos resultado do que na de esforço. Aqui pode-se usar medicamentos que vão ajudar a relaxar o musculo contrator da bexiga.

A mista é tratada com a conjunção dos tratamentos daquelas por esforço e por urgência.


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