Animal em casa:
É bom?
Ou é um risco a mais?

Bicho em casa fede, solta pêlo, dá trabalho, pede muita atenção. Pode fazer mal para a respiração. Pode derrubar o idoso frágil ao se “embaralhar” nas pernas dele. E quem vai cuidar?

Muitas dúvidas, não é? Mas vale a pena!

Cuidar de um bichinho dá trabalho? Dá! Mas cuidar dá trabalho. Cultivar afeto dá trabalho. Como diz a raposa em “O pequeno príncipe “; “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” E cativar dá sentido à vida. Dá colorido e vale à pena!

Com um animal em casa, o idoso irá se sentir menos solitário, mais seguro e com manutenção (agradável) de ocupações e responsabilidades, por ter que cuidar do animal. Ele continua sempre imprescindível para alguém!

Um estudo realizado pelo National Center for Biotechnology Information, em 2018, constatou que a convivência com animais faz com que os idosos sejam mais ativos e menos solitários. Ainda segundo a National Center, dois terços das pessoas idosas entrevistadas se sentem mais dispostas na presença de um pet, por exemplo.

Além disso, o convívio com um bicho de estimação pode reduzir os sintomas da depressão. A saúde física também melhora, pois os idosos se sentem mais ativos na presença dos animais, e isso faz com que os altos níveis de colesterol, glicemia e pressão alta diminuam. E mais: estabelecer um laço com um animal reduz inclusive os distúrbios de comportamento causados pela demência!

Se a convivência com um animal de estimação estimula a interação social, melhora o humor e previne doenças, qual o motivo para o seu idoso não ter um?

Então, se você pertence ao time de pessoas que acredita que não é recomendado ter um pet em casa junto com o idoso, está na hora de mudar de ideia. Pode ser mais fácil do que você pensa.

Eu sempre recomendo aos meus pacientes que tenham plantas e um animal de estimação!

O que você acha?

Ps: modelos da foto: Mammy e Fluffy!

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