Pela primeira vez, um medicamento se mostrou capaz, em experimentos com voluntários, de desacelerar a destruição do cérebro pela doença de Alzheimer.
MAS o medicamento, o lecanemab, ainda mostrou limitações:
1 – efeito foi moderado
2 – alguns riscos/ efeitos colaterais importantes:
🫴Exames de imagem mostraram hemorragias cerebrais em 17% dos participantes e edema cerebral em 13%. 🫴7% dos participantes tiveram que interromper o tratamento devido a efeitos colaterais.
👉Como funciona?
O lecanemab ataca o acúmulo de proteina beta amiloide que ocorre no cérebro de pessoas com Alzheimer, já desde antes de aparecerem os sintomas.
Então , ele funciona nos estágios iniciais da doença, e boa parte das pessoas não se beneficiaria com ele, já que normalmente o diagnóstico é feito após aparecerem sintomas — muitas vezes, já em estágios relativamente avançados.
O lecanemab é um anticorpo — como aqueles que o corpo produz para atacar vírus ou bactérias — projetado para mandar o sistema imunológico limpar a amiloide do cérebro.
A amiloide é uma proteína que se aglomera nos espaços entre os neurônios no cérebro e forma placas características da doença de Alzheimer.
Os resultados apresentados na conferência Clinical Trials on Alzheimer’s Disease em São Francisco, Estados Unidos, não revelam uma cura milagrosa. A doença continuou a deteriorar as funções cerebrais das pessoas, mas esse declínio foi retardado em cerca de um quarto ao longo dos 18 meses de tratamento.
Os dados já estão sendo avaliados por órgãos reguladores dos EUA, que decidirão se o lecanemab pode ser aprovado para uso mais amplo.
Importante observar, para ser liberado: – Precisaremos incrementar formas de fazer o diagnóstico mais precocemente, antes de aparecer o esquecimento…
– E o custo inicial ainda deverá ser extremamente caro.
– Como os efeitos adversos podem ser perigosos para o próprio cérebro, maiores estudos precisam ser feitos para termos segurança.
Mas o resultado inicial foi promissor! Vamos acompanhando e torcendo por aqui.