“Afinal estamos avançando no tratamento da doença de Alzheimer?” Folha de São Paulo

Em fevereiro deste ano, o jornal Folha de São Paulo nos trouxe uma matéria sobre a evolução do Alzheimer.

Estes foram alguns trechos trazidos pela folha sobre alguns medicamentos:

“Em 2021, um medicamento anti-amiloide chamado aducanumabe foi aprovado pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA). No entanto, sua aprovação nos EUA veio com muitas controvérsias, uma vez que o benefício real da medicação para grande parte dos pacientes não ficou claro. Mas, em novembro de 2022, uma boa notícia foi divulgada: uma nova versão de um anticorpo contra beta-amiloide chamada lecanemab apresentou, pela primeira vez, resultados claros de redução do declínio cognitivo em pacientes com Alzheimer inicial ou moderado. Esses resultados não são a cura, mas são uma pequena vitória, já que mostram que é possível ao menos atrasar a evolução do Alzheimer.

Agora, em janeiro deste ano, o FDA aprovou o uso do lecanemab em pacientes de Alzheimer nos EUA. Mais estudos são necessários para melhor avaliar o custo-benefício (preço, efeitos colaterais e eficácia) do lecanemab. Por aqui, a Anvisa ainda terá de avaliar e decidir sobre o novo medicamento. Devemos ser otimistas, no entanto, pois estamos cada vez mais rapidamente entendendo a doença de Alzheimer e os testes clínicos parecem apontar na direção certa.

Avanços recentes também indicam que, dentro de alguns anos, deverá ser possível identificar pessoas em risco ou em etapas pré-sintomáticas da doença de Alzheimer a partir da detecção de beta-amiloide e tau em exames de sangue. Essa abordagem ainda não está disponível comercialmente, mas o diagnóstico precoce do Alzheimer pode aumentar as chances de uma terapia mais efetiva.”

E aí, será que estamos mesmo avançando no tratamento dessa doença?

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