Cláudia Caciquinho é Médica, geriatra.
Apaixonada pela profissão e, especialmente, pelos idosos.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2001.
Residência em Clínica Médica no Hospital Municipal Odilon Behrens; Especializações: Treinamento Profissional em Geriatria na UFMG; Medicina de Urgências Geriátricas no Hospital Mater Dei.
Antes de terminar a faculdade eu já tinha certeza sobre minha especialização: geriatria.
Membro atuante da Equipe de Geriatria do Hospital Mater Dei de 2003 a 2018.
Títulos: Especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica/Associação Médica Brasileira; Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e Mestre em Ciências da Saúde pela UFMG (dissertação: Declínio Cognitivo e Sintomas Depressivos nos Idosos em Hemodiálise). Secretária da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerotologia Seção Minas Gerais, (2007-2009) e Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Minas Gerais (2009-2012).
Sabe o que me cativou na geriatria desde o início da faculdade? A ideia de uma especialidade médica que busca acrescentar “vida aos anos, mais do que anos à vida”. Cuidar da pessoa que está à minha frente, mais do que da enfermidade que acomete essa pessoa. Abordar a saúde numa perspectiva humanizada e individualizada, seguindo o conceito global da Organização Mundial de Saúde: “um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual”. Nessa abordagem, se faz promoção de saúde; prevenção e tratamento das doenças estabelecidas, evitando suas complicações e efeitos deletérios sobre a autonomia e independência do indivíduo. ⠀
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Na geriatria antevemos riscos (que vêm de diversos pontos, inclusive de alguns tratamentos) de piora da independência e da autonomia, para garantir que o indivíduo viva bem e íntegro pelo maior tempo possível ao longo de sua vida.⠀
E sabem por que gosto disso?⠀
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Tive a sorte de ter quatro avós: Teodora, Joana, Laura e Luiza. Cada uma me ensinou a seu modo um pouco do sentido da vida, a perceber que no final a pergunta não é se valeu a pena, mas é porque valeu a pena, que é fundamental buscar saúde e resistência para o corpo, sim, mas que isso de pouco vale se não houver alegria e conforto para a alma. E o mais fundamental: trazer para a vida um pouco de leveza, se possível, até seu último suspiro.